domingo, 12 de julho de 2009
Noite Fria.
São dez horas da noite e já, tão cedo, o tumulto na minha vida parece dar uma trégua!
Sente-se, tão sòmente, o peso do silêncio...o barulho do silêncio torna-se real! As árvores adormecidas, as luzes tênues vinda dos postes da rua envolvem-me num ritual deveras prazeiroso...É gostoso e, extremamente, calmo, relaxante.
Esta noite faz frio. O Jack, deitado, no meio do caminho que faz a entrada da casa, com suas patas esparramadas bloqueando o acesso, dorme!Sua respiração suave e seu aparente sono profundo transmitem uma sensação de desligamento total! É um cão cósmico e delicia-se ficando sob as estrelas que por sinal são muitas.
Esta noite faz frio e as plantas que circundam a varanda, postadas lado-a-lado em seus vasos simples, recuperam suas forças para receber o sol pela manhã...
Misturado ao silêncio ouve-se o som dos grilos, o coachar de algum sapo que habita, escondido, o valão que fica nos fundos da casa. Alguns gatos se estranham e os miados esganiçados surgem: não sei se brigam ou se fazem amor! Latidos distantes se fazem presente.
Os minutos passam rápido, a noite avança, o frio aperta, o café esfria! Jack acorda, levanta-se e agora, vigilante, inicia sua ronda pelo terreno! E eu, apresso-me para dormir com a certeza que Deus existe!
(wbiratan, 07 de julho de 2009)
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